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São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 2003

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ENERGIA

Medida entra em vigor dia 19

Horário de verão vai começar em outubro

HUMBERTO MEDINA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O horário de verão vai começar à 0h do dia 19 de outubro. Com duração de 119 dias, acabará à meia-noite do dia 14 de fevereiro do ano que vem.
Neste ano, ficam de fora do horário de verão os Estados da Bahia, do Tocantins e de Mato Grosso, além dos outros Estados do Norte e do Nordeste, que já não participaram da medida na versão 2002/2003.
De acordo com a ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia), o horário de verão será adotado como "um seguro contra corte de carga". Ou seja, para evitar que as distribuidoras de energia tenham de cortar o fornecimento em determinadas regiões, no horário de maior consumo (entre as 17h e as 21h), por excesso de demanda.
Outro objetivo da medida, segundo Rousseff, é a economia de dinheiro para os consumidores. Caso o horário de verão não fosse adotado, seria necessário gerar mais energia termelétrica (mais cara que a hidrelétrica) para compensar o aumento do consumo.
O aumento do custo decorrente do uso dessa energia seria repassado para a tarifa. A ministra estima que sejam economizados entre R$ 27 milhões e R$ 30 milhões.
A medida é adotada para evitar que, no horário de maior consumo, a demanda por energia não seja maior do que a capacidade de geração ou de transmissão.
Nesta edição do horário de verão, a expectativa é que a demanda por energia no horário de maior consumo caia 5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 6% no Sul. Essa redução equivale à demanda no horário de pico das cidades de Londrina (PR), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).
Além da redução de demanda, o horário de verão também leva a uma economia de energia durante todo o dia -que, no entanto, é pequena. A estimativa do governo é que seja de apenas 0,5%.
De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), neste ano a demanda por energia está aproximadamente 4.000 MW menor do que em 2001, por causa da redução do consumo pós-racionamento. Com a demanda menor, diminuem os riscos de corte de energia por aumento de consumo no verão.


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