|
Texto Anterior | Índice
Namorada é presa acusada de participar de morte de suíço
Para a polícia, ela e amiga planejaram crime no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A namorada do suíço Gilbert
Marcel Hirschi, 63 -morto anteontem à noite em seu apartamento em Copacabana (zona
sul do Rio)-, foi presa acusada
de planejar sua morte em parceria com uma amiga. Segundo
a polícia, as duas planejaram
assaltá-lo, mas ele reagiu e acabou sendo baleado. Hirschi era
aposentado e morava no Brasil
desde 2007, legalmente.
Fernanda da Silva Souza, 28,
que namorava Hirschi havia
seis meses, foi presa ontem sob
a acusação de latrocínio (assalto seguido de morte). Segundo
a polícia, ela é ex-prostituta e
confessou ter planejado o assalto em parceria com a amiga
de 25 anos, garota de programa
e que está sendo procurada.
Quando o casal chegou ao
apartamento dele, anteontem,
a amiga já havia entrado no
prédio e estava escondida no
quarto andar, onde Hirschi morava. Assim que ele abriu a porta, ela surgiu, armada com um
revólver calibre 38, rendeu o
suíço e anunciou o roubo. Segundo a polícia, a namorada
fingia ser vítima também.
Hirschi reagiu e usou spray
de pimenta contra a mulher,
que atirou pelo menos três vezes contra ele. Um dos tiros
atingiu o abdômen do suíço,
que morreu antes de ser socorrido. A mulher que atirou fugiu
sem roubar nada.
Uma moradora do prédio diz
que não viu ninguém, mas que
ouviu os tiros e, em seguida,
uma conversa entre duas mulheres que, assustadas, discutiam o que fazer. Questionada
sobre a conversa, a namorada
confessou o crime, diz a polícia.
A Folha não conseguiu contato com o advogado de Fernanda da Silva Souza.
Texto Anterior: Administração: Secretário culpa imprensa por recuo em corte de merenda Índice
|