São Paulo, sábado, 19 de setembro de 2009

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Namorada é presa acusada de participar de morte de suíço

Para a polícia, ela e amiga planejaram crime no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

A namorada do suíço Gilbert Marcel Hirschi, 63 -morto anteontem à noite em seu apartamento em Copacabana (zona sul do Rio)-, foi presa acusada de planejar sua morte em parceria com uma amiga. Segundo a polícia, as duas planejaram assaltá-lo, mas ele reagiu e acabou sendo baleado. Hirschi era aposentado e morava no Brasil desde 2007, legalmente.
Fernanda da Silva Souza, 28, que namorava Hirschi havia seis meses, foi presa ontem sob a acusação de latrocínio (assalto seguido de morte). Segundo a polícia, ela é ex-prostituta e confessou ter planejado o assalto em parceria com a amiga de 25 anos, garota de programa e que está sendo procurada.
Quando o casal chegou ao apartamento dele, anteontem, a amiga já havia entrado no prédio e estava escondida no quarto andar, onde Hirschi morava. Assim que ele abriu a porta, ela surgiu, armada com um revólver calibre 38, rendeu o suíço e anunciou o roubo. Segundo a polícia, a namorada fingia ser vítima também.
Hirschi reagiu e usou spray de pimenta contra a mulher, que atirou pelo menos três vezes contra ele. Um dos tiros atingiu o abdômen do suíço, que morreu antes de ser socorrido. A mulher que atirou fugiu sem roubar nada.
Uma moradora do prédio diz que não viu ninguém, mas que ouviu os tiros e, em seguida, uma conversa entre duas mulheres que, assustadas, discutiam o que fazer. Questionada sobre a conversa, a namorada confessou o crime, diz a polícia.
A Folha não conseguiu contato com o advogado de Fernanda da Silva Souza.


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