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Promotoria e Igreja querem mudar festa universitária
Evento em São Carlos registrou duas mortes
ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Quatro dias de festas e ao menos duas mortes. Os registros policiais se sobressaem aos jogos entre universitários na Tusca (Taça Universitária de São Carlos), que terminou ontem em São Carlos (SP).
Além de dois atropelamentos -que mataram um jovem na quinta-feira e uma idosa no sábado-, houve tráfico e posse de drogas, roubos, furtos e ao menos 68 atendimentos em duas unidades de saúde por abuso de álcool.
Os excessos da festa mobilizam setores da sociedade, como o Ministério Público e a Igreja Católica, que querem mudanças no evento, realizado anualmente pelas atléticas da USP e da UFSCar (federal de São Carlos).
A principal reclamação é contra o Corso, espécie de micareta com trio elétrico que abre o evento. Para Gilberto de Aquino, delegado do Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes), o Corso é um "total descontrole".
A organização do evento disse que estuda alternativas para o Corso. E que as mortes não têm relação com a Tusca.
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