da Agência Folha
da Reportagem Local

O ex-jogador de futebol e ex-ministro Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi vítima de uma tentativa de assalto quando saía de seu escritório em São Paulo.
O crime aconteceu há duas semanas em uma travessa da rua Joaquim Floriano, no Itaim Bibi (zona sudoeste de São Paulo), mas Pelé não registrou a ocorrência na delegacia do bairro.
Segundo amigos de Pelé, os ladrões desistiram do roubo ao reconhecerem que uma das vítimas era o ex-jogador e ex-ministro.
Pelé e sua mulher, Assíria, estavam no banco de trás de um Mercedes dirigido pelo motorista do ex-jogador. Quando o carro parou em um semáforo, dois homens armados se aproximaram rapidamente do veículo, cada um deles por um lado do carro.
Com as armas apontadas para a cabeça do motorista, eles anunciaram o assalto. Antes de descer do carro, porém, Pelé tirou o boné preto que costuma usar em ocasiões informais.
Os ladrões reconheceram o ex-jogador e, segundo amigos de Pelé, pediram desculpas pelo susto e foram embora sem nada levar.
O ex-jogador e ex-ministro retornou ao escritório e telefonou para o 15º DP (Itaim Bibi), informando o que tinha ocorrido. Ele, porém, não fez o registro da ocorrência na delegacia.
Pelé deixou o país logo depois da tentativa de assalto e fez três viagens internacionais -foi para os EUA, a Holanda e o Oriente Médio. Ele só retornou ao Brasil na sexta-feira da semana passada.
A reportagem procurou o ex-jogador ontem por duas vezes em seu escritório de marketing -Pelé Sport & Marketing-, mas não o encontrou.
Na segunda ligação, uma funcionária disse que o ex-jogador havia telefonado para o escritório e orientado os empregados a dizerem para a imprensa que ele não iria comentar a tentativa de assalto. Segundo a funcionária, Pelé disse que o caso "já é coisa do passado" e que não merecia comentários porque "nada de mais grave tinha de fato acontecido".


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