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São Paulo, domingo, 19 de outubro de 2003

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SALVO PELOS MOCHILEIROS

Hotel evita "hóspedes de curta permanência"

Dono espera melhora com a revitalização

DA REVISTA

A tentação é forte, ainda mais se for levado em conta o apelo erótico da região, repleta de cinemas pornô, mas o Hotel Central vem resistindo ao chamado "hóspede de curta permanência", que, acompanhado, fica por só algumas horas.
Quando foi inaugurado, em 1918, o edifício projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo iria servir de residência de um cafeicultor, que nunca chegou a morar lá. Um dos primeiros edifícios com elevador, tornou-se referencial de conforto e estilo da capital.
Nos anos 80, a deterioração do centro e a proliferação de flats inverteram o quadro e, no início dos 90, a construção do calçadão na São João foi a gota d'água. "Acreditamos que o hotel, com a revitalização da região, terá seu valor reconhecido", diz Paulo Viera da Rocha, 63, dono há três anos.
Atualmente, o hotel sobrevive graças aos 30 hóspedes, entre mensalistas e mochileiros.


Hotel Central. Av. São João, 288, tel. 3335-6400


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