São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 2006

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Corporação pede desculpas a crianças

DA REPORTAGEM LOCAL

O subcomandante da Guarda Civil Municipal, Gustavo Pontes Armelini, 31, foi à sede da Fundação São Pedro assim que soube do ocorrido -chegou a tempo de encontrar as crianças que tinham sofrido a agressão. Elas acabavam de assistir à encenação de "Dom Casmurro". Armelini pediu desculpas em nome da corporação.
O subcomandante atribuiu o abuso do patrulheiro ao "envolvimento emocional": "Provavelmente, quando viu seu companheiro ferido, ele se descontrolou", disse.
O secretário municipal responsável pela guarda, Cássio Fernandes Pacetta, disse que Pavan, 37 anos, está há 12 anos na corporação. "Ele tem apenas uma sanção no início da carreira por insubordinação. Mas nada que antevisse esse comportamento." Segundo Pacetta, há seis meses Pavan submeteu-se a teste psicotécnico obrigatório. Foi aprovado.
O subcomandante informou que Pavan foi afastado do serviço e abriu-se sindicância para apurar os fatos. Sobre a calibre 12, Pavan teria lhe dito que tirou a arma do banco de trás do carro "para colocá-la em local mais seguro".


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