São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2008

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Controle de segurança é do fabricante

CATHARINA NAKASHIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) nem nenhum órgão brasileiro legisla sobre normas de segurança para a fabricação de teleféricos.
Como o teleférico é um quebra-cabeças gigante formado por mais de cem peças diferentes, cada parte tem um tipo de engenheiro responsável (mecânico, civil, elétrico etc.) e existem normas técnicas para os componentes, não para o conjunto.
Cada peça deve ter uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) emitida por um engenheiro, segundo regra do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
Fica a cargo do fabricante a responsabilidade sobre os cuidados a serem tomados na produção final. A JM Teleféricos, fabricante de teleféricos de Varginha (MG), por exemplo, usa, além das normas do Crea e da ABNT, uma legislação da Espanha.
Na fabricação de máquinas que serão usadas por pessoas, o mínimo é que o coeficiente de segurança seja de 2,5 para 1, afirmou Helder Paiva, 44, vendedor técnico da JM. Isso significa que as espessuras são multiplicadas por 2,5 e que todos os materiais usados devem passar por duas vezes e meia mais checagens. Em um avião de guerra, por exemplo, o coeficiente é de 1 para 1.


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