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Apagão afeta bairros de SP e do ABC
Pane durou mais de duas horas e parou parte do comércio e escolas na zona sul; metrô foi afetado por 20 minutos
Semáforos ficaram desligados na região da Vila Mariana e afetaram trânsito; milhares de pessoas ficaram sem luz
VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
Um apagão, no final da
tarde de ontem, deixou sem
luz quatro bairros da cidade
por mais de duas horas e afetou ainda o fornecimento de
energia elétrica no ABC.
O rompimento de um cabo
na linha de transmissão deixou sem luz milhares de pessoas em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano. A AES Eletropaulo disse que não poderia estimar o número de prejudicados.
Na capital, Vila Mariana,
Cambuci, Ipiranga e Mooca,
entre as zonas sul e leste da
cidade, registraram problemas de queda de energia elétrica a partir das 16h30.
As pessoas que estavam
no trânsito foram as mais afetadas. Os semáforos pararam
de funcionar na Domingos
de Moraes, o que fez o trânsito travar na avenida Paulista,
no sentido Paraíso.
Várias outras ruas e avenidas da região, como a Lins de
Vasconcelos, a Bernardino
de Campos, a Vergueiro e a
Sena de Madureira também
tiveram tráfego complicado.
Em termos de semáforos, a
situação só voltou normal
por volta das 21h, segundo
informações da CET.
A linha 2-verde do metrô
também registrou problemas
por causa do apagão. Os
trens ficaram sem circular
por 20 minutos entre 17h20 e
17h40. Pessoas chegaram a
ficar retidas no interior dos
trens, mas não houve relatos
de confusão.
Por causa do escuro, faculdades em São Paulo e na região do ABC cancelaram as
aulas. Na região da Vila Mariana, o Centro Universitário
Belas Artes soltou um comunicado pelo Twitter aos seus
alunos dizendo que as aulas
estavam suspensas.
A Faculdade de Direito de
São Bernardo do Campo também tomou a mesma decisão. A Universidade Metodista foi outra que sofreu com a
queda de energia elétrica.
Além das aulas, congressos e seminários que estavam sendo realizados no momento do apagão tiveram
que ser interrompidos. Outro
setor bastante afetado foi o
dos postos de combustíveis.
Nas ruas dos bairros afetados pela queda de energia os
lojistas reclamavam.
"O movimento está zero,
não passa cartão", disse Leonel Rodrigues, gerente da Kopenhagen na Domingos de
Moraes, que calcula perda de
25% do faturamento do dia.
Em um posto de gasolina,
na rua Vergueiro, as bombas
não funcionavam. "Deixamos de vender uns R$
2.000", afirmou um frentista.
O porteiro de um prédio foi
forçado a fazer exercícios. "Já
subi três vezes até o 8º andar
para ajudar as senhoras a
descer as escadas".
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