São Paulo, sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Apagão afeta bairros de SP e do ABC

Pane durou mais de duas horas e parou parte do comércio e escolas na zona sul; metrô foi afetado por 20 minutos

Semáforos ficaram desligados na região da Vila Mariana e afetaram trânsito; milhares de pessoas ficaram sem luz

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Um apagão, no final da tarde de ontem, deixou sem luz quatro bairros da cidade por mais de duas horas e afetou ainda o fornecimento de energia elétrica no ABC.
O rompimento de um cabo na linha de transmissão deixou sem luz milhares de pessoas em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano. A AES Eletropaulo disse que não poderia estimar o número de prejudicados.
Na capital, Vila Mariana, Cambuci, Ipiranga e Mooca, entre as zonas sul e leste da cidade, registraram problemas de queda de energia elétrica a partir das 16h30.
As pessoas que estavam no trânsito foram as mais afetadas. Os semáforos pararam de funcionar na Domingos de Moraes, o que fez o trânsito travar na avenida Paulista, no sentido Paraíso.
Várias outras ruas e avenidas da região, como a Lins de Vasconcelos, a Bernardino de Campos, a Vergueiro e a Sena de Madureira também tiveram tráfego complicado.
Em termos de semáforos, a situação só voltou normal por volta das 21h, segundo informações da CET.
A linha 2-verde do metrô também registrou problemas por causa do apagão. Os trens ficaram sem circular por 20 minutos entre 17h20 e 17h40. Pessoas chegaram a ficar retidas no interior dos trens, mas não houve relatos de confusão.
Por causa do escuro, faculdades em São Paulo e na região do ABC cancelaram as aulas. Na região da Vila Mariana, o Centro Universitário Belas Artes soltou um comunicado pelo Twitter aos seus alunos dizendo que as aulas estavam suspensas.
A Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo também tomou a mesma decisão. A Universidade Metodista foi outra que sofreu com a queda de energia elétrica.
Além das aulas, congressos e seminários que estavam sendo realizados no momento do apagão tiveram que ser interrompidos. Outro setor bastante afetado foi o dos postos de combustíveis.
Nas ruas dos bairros afetados pela queda de energia os lojistas reclamavam.
"O movimento está zero, não passa cartão", disse Leonel Rodrigues, gerente da Kopenhagen na Domingos de Moraes, que calcula perda de 25% do faturamento do dia.
Em um posto de gasolina, na rua Vergueiro, as bombas não funcionavam. "Deixamos de vender uns R$ 2.000", afirmou um frentista.
O porteiro de um prédio foi forçado a fazer exercícios. "Já subi três vezes até o 8º andar para ajudar as senhoras a descer as escadas".


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