São Paulo, quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

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Portadora de deficiência diz que foi impedida de entrar no BB

DA REPORTAGEM LOCAL

Priscila Carollo Moncayo, que é portadora de deficiência física e se locomove com o auxílio de muletas de metal, conta que foi barrada por um segurança no Banco do Brasil, no bairro do Belenzinho, na zona leste de São Paulo
Segundo ela, o segurança disse que não seria possível a passagem pela porta giratória porque não daria para destravá-la após a "brecada" em razão do metal das muletas.
"Pedi então que me fosse aberta a porta destinada à passagem de cadeirantes, e a resposta que obtive foi que não seria possível."
A solução seria passar por um detector de metais que ficava guardado dentro do banco, mas o oficial teria dito que não podia deixar seu posto.
"Para ter a minha transação efetuada, fui então "obrigada" a entregar o meu dinheiro na mão de um funcionário que nem se identificou e torcer para que ele voltasse com o comprovante."
Priscila diz que "é um direito do cidadão um caixa reservado a idosos, deficientes físicos e grávidas," e que tem o direito de fazer suas transações.

Resposta: O Banco do Brasil disse lamentar o ocorrido e pediu desculpas à cliente. Segundo a entidade, as portas automáticas com detectores de metal são um dos mecanismos de segurança utilizados para evitar assaltos em agências e possuem sistema similar ao empregado mundialmente em aeroportos, empresas e outros edifícios. O banco afirmou que o vigilante e os funcionários não são responsáveis pelo travamento.


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