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Portadora de deficiência diz que foi impedida de entrar no BB
DA REPORTAGEM LOCAL
Priscila Carollo Moncayo,
que é portadora de deficiência
física e se locomove com o auxílio de muletas de metal,
conta que foi barrada por um
segurança no Banco do Brasil,
no bairro do Belenzinho, na
zona leste de São Paulo
Segundo ela, o segurança
disse que não seria possível a
passagem pela porta giratória
porque não daria para destravá-la após a "brecada" em razão do metal das muletas.
"Pedi então que me fosse
aberta a porta destinada à
passagem de cadeirantes, e a
resposta que obtive foi que
não seria possível."
A solução seria passar por
um detector de metais que ficava guardado dentro do banco, mas o oficial teria dito que
não podia deixar seu posto.
"Para ter a minha transação
efetuada, fui então "obrigada"
a entregar o meu dinheiro na
mão de um funcionário que
nem se identificou e torcer
para que ele voltasse com o
comprovante."
Priscila diz que "é um direito do cidadão um caixa reservado a idosos, deficientes físicos e grávidas," e que tem o direito de fazer suas transações.
Resposta: O Banco do Brasil disse lamentar o ocorrido e pediu
desculpas à cliente. Segundo a entidade, as portas automáticas
com detectores de metal são um dos mecanismos de segurança
utilizados para evitar assaltos em agências e possuem sistema
similar ao empregado mundialmente em aeroportos, empresas
e outros edifícios. O banco afirmou que o vigilante e os funcionários não são responsáveis pelo travamento.
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