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SERGIPE
Alunos são largados na rua, de madrugada, como punição
DA AGÊNCIA FOLHA
Sem dinheiro ou documentos, 13 alunos da Escola
Agrotécnica Federal de São
Cristóvão (SE) foram levados de ônibus até o centro de
Aracaju, a 25 km da instituição, e deixados lá na madrugada de segunda, como punição por terem ateado fogo a
colchões no domingo à noite.
O Ministério Público Federal em Sergipe vai investigar se houve abuso de poder
do diretor da escola, José
Aelmo dos Santos. Segundo
os alunos, o diretor ordenou
que o grupo entrasse em um
ônibus da escola que os levaria à rodoviária de Aracaju.
Os alunos, quatro dos
quais menores de 18 anos, foram deixados por volta da
meia-noite no local. Como
não possuem parentes em
Aracaju, procuraram a Polícia Civil e a Polícia Federal.
Eles passaram a noite na delegacia plantonista e, pela
manhã, denunciaram o caso
ao Ministério Público.
Por determinação da procuradora da República Eunice Carvalho, os alunos retornaram à instituição por volta
das 11h da segunda-feira. A
maioria deles realiza provas
para conclusão do curso técnico do ensino médio.
Segundo o Ministério Público, Santos disse, em depoimento, que determinou a
saída dos alunos da escola
porque eles estavam fazendo
um tumulto "grande". Ele
disse que ninguém foi expulso e que não sabia que havia
menores de idade no grupo.
Procurado, Santos não respondeu às mensagens deixadas no seu celular.
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