São Paulo, quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

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SALVADOR

Farmácia que teria negado medicamento sofre ameaças

DA AGÊNCIA FOLHA

Uma funcionária da Farmácia Popular de Fazenda Grande Retiro, em Salvador, relatou à polícia que o estabelecimento passou a sofrer ameaças após uma atendente ser acusada de se negar a vender um medicamento a uma estudante porque faltavam R$ 10 para a compra.
Sem o produto -"bombinha" para quem sofre de asma-, Viviane Barbosa, 29, morreu meia hora depois, já no hospital, segundo a família. No início desta semana, uma funcionária registrou um boletim de ocorrência no 4º DP de Salvador. À polícia ela disse que, com a repercussão, atendentes passaram a receber telefonemas anônimos com ameaças de invasão e depredação do local.
A reportagem tenta desde segunda ouvir os responsáveis pelo estabelecimento, mas, segundo uma funcionária, eles não comentarão o caso. O Ministério Público da Bahia tenta ouvir familiares da estudante há uma semana, mas, segundo o promotor Valdemir Leão, eles têm se recusado a comparecer à Promotoria.
Uma audiência deveria acontecer hoje, mas o promotor diz não ter conseguido contatar os familiares. Soraia Barbosa, mãe de Viviane, diz não ter a intenção de fazer queixa-crime porque confia na "justiça de Deus".
O promotor pretende notificar os pais de Viviane para que compareçam à Promotoria. "Fizeram uma acusação grave que precisam esclarecer", diz. (MATHEUS PICHONELLI)


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