|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SALVADOR
Farmácia que teria negado medicamento sofre ameaças
DA AGÊNCIA FOLHA
Uma funcionária da Farmácia Popular de Fazenda
Grande Retiro, em Salvador,
relatou à polícia que o estabelecimento passou a sofrer
ameaças após uma atendente ser acusada de se negar a
vender um medicamento a
uma estudante porque faltavam R$ 10 para a compra.
Sem o produto -"bombinha" para quem sofre de asma-, Viviane Barbosa, 29,
morreu meia hora depois, já
no hospital, segundo a família. No início desta semana,
uma funcionária registrou
um boletim de ocorrência no
4º DP de Salvador. À polícia
ela disse que, com a repercussão, atendentes passaram
a receber telefonemas anônimos com ameaças de invasão
e depredação do local.
A reportagem tenta desde
segunda ouvir os responsáveis pelo estabelecimento,
mas, segundo uma funcionária, eles não comentarão o
caso. O Ministério Público da
Bahia tenta ouvir familiares
da estudante há uma semana, mas, segundo o promotor
Valdemir Leão, eles têm se
recusado a comparecer à
Promotoria.
Uma audiência deveria
acontecer hoje, mas o promotor diz não ter conseguido
contatar os familiares. Soraia
Barbosa, mãe de Viviane, diz
não ter a intenção de fazer
queixa-crime porque confia
na "justiça de Deus".
O promotor pretende notificar os pais de Viviane para
que compareçam à Promotoria. "Fizeram uma acusação
grave que precisam esclarecer", diz.
(MATHEUS PICHONELLI)
Texto Anterior: Sergipe: Alunos são largados na rua, de madrugada, como punição Próximo Texto: Rio: Mico toma choque em fiação e tem membros amputados Índice
|