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SISTEMA CARCERÁRIO
Rastreamento eletrônico de presos é aprovado em comissão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara
aprovou ontem projeto que
prevê o rastreamento eletrônico de presos. O texto modifica a obrigatoriedade do rastreamento, como previam os
senadores, e determina que o
juiz decida pelo uso do equipamento. Devido à mudança,
o projeto retorna para o Senado caso seja aprovada no
plenário da Câmara.
Pela proposta, o juiz poderá determinar a vigilância
eletrônica para presos nos
regimes abertos, semi-abertos, em saídas temporárias,
em prisão domiciliar ou na
condicional.Se o equipamento for violado, ele poderá ter
os benefícios revogados.
A implementação do rastreamento eletrônico será
regulamentado posteriormente pelo Executivo. O dispositivo, a ser monitorado
pelas secretarias estaduais
de administrações penitenciárias, deve indicar dados
como distância, horário e a
localização dos presos.
O projeto prevê também
que o condenado deverá, fora
do estabelecimento, trabalhar, freqüentar curso ou
exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido no período noturno e
nos dias de folga.
O deputado Flávio Dino
(PC do B-MA), relator da
proposta, argumenta que o
sistema eletrônico pode ajudar a reduzir a superlotação
do sistema carcerário. Além
disso, defende que seja usado
em regime de teste de dois
anos. Os custos não foram levantados, mas o deputado
diz ter certeza que serão menores do que os da manutenção de um preso na cadeia.
Para parlamentares da Comissão de Direitos Humanos, o sistema constrangeria
o usuário, dificultando sua
integração à sociedade.
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