São Paulo, domingo, 20 de março de 2005 |
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"Eu não tocaria outros projetos sem essa garantia"
DA REPORTAGEM LOCAL
Folha - Como surgiu essa idéia de congelar óvulos? Juliana Lameirão - Sempre fui louca para ser mãe. Quando era criança, perguntavam o que eu queria ser quando crescer e eu logo respondia: mãe. Mas hoje tenho outras prioridades na vida. Formei-me em veterinária há dois anos, vou fazer a minha pós e meu doutorado na Itália. Antes dos 35 anos, dificilmente não haverá espaço na minha vida para ser mãe. Quando soube que poderia congelar óvulos, achei a idéia ótima. É uma forma que continuar tocando meus projetos sem ter a preocupação de que esteja ficando tarde para ser mãe. Folha - Mas você sabe que
ainda é um método experimental, que pode não dar certo quando você achar que seja a hora de ser mãe? Folha - Você também está
ciente de que vai tomar hormônios para produzir mais
óvulos, depois vai ter que fazer um procedimento invasivo para retirá-los. Vale a pena
mesmo passar por isso? Folha - O que sua família e
seus amigos pensam disso? |
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