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Francês é morto ao reagir a assalto no Rio
Crime ocorreu na Baixada Fluminense; o músico Sebastian Gressez viajava para SP, onde faria show com a sua banda
Polícia Rodoviária Federal diz que Gressez levou tiro ao se atracar com ladrões; foi o 4º francês a ser morto em menos de 1 mês no Rio
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
O músico francês Sebastian
Emmanuel Jérôme Gressez,
28, foi assassinado na tarde de
ontem ao reagir a uma tentativa de assalto, no km 192 da rodovia Presidente Dutra, altura
de Queimados (Baixada Fluminense, região metropolitana do
Rio de Janeiro).
Segundo a Polícia Rodoviária
Federal, Gressez integrava o
grupo musical South Side e ia
para São Paulo fazer um show.
Ele estava no banco do carona de um Toyota. O carro seguia um ônibus que levava os
demais integrantes da banda.
O ônibus teve que parar na
Dutra por causa de um pneu furado. Enquanto era feito o reparo, os ocupantes do Toyota
foram abordados por dois homens em uma motocicleta.
A dupla anunciou o assalto e
Gressez reagiu. Ele teria se
atracado com os ladrões. Na
briga, levou um tiro.
O francês ainda foi levado
por colegas para um posto de
saúde em Engenheiro Pedreira
(Nova Iguaçu), mas chegou
morto. O crime ocorreu por
volta das 16h50. Os assassinos
fugiram sem levar nada. Não
houve outros feridos.
O grupo South Side é formado por 15 integrantes de várias
nacionalidades. A banda está
em turnê pelo Brasil e, anteontem, havia feito um show na Lapa (zona central do Rio).
O caso foi registrado na 63ª
Delegacia da Polícia Civil. Os
investigadores disseram não
ter pistas sobre os assassinos.
Gressez é o quarto francês a
ser morto no Rio em menos de
um mês. No dia 27 de fevereiro,
três pessoas foram mortas a facadas em um prédio no bairro
de Copacabana (zona sul).
Jérôme Faure, 38, e o casal
Christian Pierre Doupes, 42, e
Delphine Douyère, 36, eram da
ONG Terr"Ativa, especializada
em projetos sociais com adolescentes e crianças carentes.
O crime foi praticado por três
homens, sendo um deles um
funcionário e beneficiário da
entidade, suspeito ainda de ter
sido o mentor do crime.
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