São Paulo, terça-feira, 20 de março de 2007

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Polícia dá outra versão para alto índice de roubos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil de São Paulo tem outra explicação para o aumento de roubo a bancos: facilidade dos criminosos para encontrar funcionários da segurança que passem informações privilegiadas.
Essa foi a explicação do delegado Ruy Ferraz Fontes, titular da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), após uma série de casos, entre os quais o assalto em Moema.
Segundo o policial, o PCC tem o tráfico de drogas como forma de financiamento de suas ações, além da contribuição de R$ 500 dos "filiados".
Ele sustenta que o dinheiro dos assaltos pode até entrar no caixa do grupo criminoso, mas por meio dessas contribuições -e não diretamente.
Já os roubos deste ano, disse, foram praticados por bandidos "especializados". A forma como os crime ocorrem, diz, reforça a suspeita quanto à participação de "facilitadores".
No assalto de Moema, por exemplo, um sensível fio do alarme foi cortado do lado de fora do banco. Na visão dos policiais, apenas uma pessoa familiarizada com o mecanismo poderia saber exatamente qual dos fios cortar.


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