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TORTURA
Delegada suspeita que mãe de vítima seja cúmplice
DA AGÊNCIA FOLHA
A mãe da garota de 12
anos vítima de tortura em
Goiânia e o marido da
principal acusada do crime também deverão ser
indiciados pela polícia.
De acordo com a delegada Adriana Accorsi, Joana
Darc da Silva, 42, mãe da
menina, deve ser incluída
no inquérito como cúmplice dos crimes de cárcere
privado e tortura.
Segundo Accorsi, é pouco provável que ela não
soubesse das agressões.
"Ela me disse que esteve
com a filha no dia 27. E,
nessa data, pelo que pudemos avaliar nas cicatrizes,
ela já estava machucada.
Acho muito pouco provável que uma mãe não notasse isso."
Accorsi diz que o pai,
que é separado, era o único
inocente na história.
Joana Darc da Silva nega participação no crime.
"Jamais. Não existe isso",
disse. "Se soubesse que ela
[Lima] era esse monstro,
não teria deixado minha
filha lá. Não sou louca."
Ela afirma que Lima
sempre se mostrou uma
ótima pessoa nas visitas
que fez à filha e que não via
as marcas na menina.
O marido de Lima, o engenheiro Marco Antônio
Calabresi Lima, 42, negou
ontem em depoimento
que soubesse dos maus-tratos. "Eu viajava muito,
era ausente na casa."
Segundo a delegada, no
entanto, ele afirmou que a
menina lhe pediu ajuda.
"Mas ele disse que Sílvia
implorou para que ele não
a levasse e ele obedeceu."
Ele será indiciado sob
acusação de omissão.
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