São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 2008

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Outro lado

Sindicalista afirma que é perseguição

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-presidente do Ceret, o sindicalista Nildo Nogueira, nega que sua administração tenha participado de irregularidades na administração do local.
Segundo ele, a representação do Estado contra os conselheiros é produto de "uma perseguição política" e que o Ceret será usado "eleitoralmente".
Nogueira diz que a gestão do centro era superavitária e que o Ceret tem hoje um caixa de R$ 206 mil depositado em instituições financeiras.
Nogueira afirma que os conselheiros ligados a sindicatos resolveram deixar os cargos pelo fato de a administração ter se tornado "inviável" com a saída dos membros do governo. "O Estado chegou a retirar móveis do Ceret e cancelou frentes de trabalho."
Questionado sobre o soterramento de algumas árvores da área por terra e entulho, Nogueira afirmou que isso ocorreu para "proteger a área verde".
"É tudo mentira. Muitas árvores da área eram antigas e estavam quebrando. É um pecado uma árvore caindo. Aterramos alguns troncos para proteger essas árvores", afirmou.
Nogueira afirmou que não ganhava nada para presidir o Ceret, exceto R$ 1.107 em jetons para presidir duas vezes por mês as reuniões do conselho. "Não preciso disso e tudo o que fiz, sempre fiz com muito amor", afirma.
Sobre a cobrança de R$ 2 por automóvel estacionado nas dependências do Ceret, Nogueira afirma que o intuito era gerar "alguma receita para não onerar o Estado". Ele negou qualquer desvio na contabilidade do Ceret.


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