São Paulo, quarta, 20 de maio de 1998

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Hospitais públicos ameaçam parar hoje

da Reportagem Local

Os funcionários da rede estadual de Saúde devem começar hoje greve -por tempo indeterminado- em São Paulo por aumento de piso salarial. O Sindsaúde (sindicato dos funcionários) diz que a greve não vai começar com adesão total.
Devem parar hoje o Complexo Hospitalar do Mandaqui, Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos e CRT/Aids (Centro de Referência e Treinamento em Aids) e alguns postos na zona leste. O Hospital do Servidor Público deve funcionar normalmente.
Mesmo se houver paralisação, todos os hospitais vão atender os casos de emergência. Para evitar transtornos, os pacientes devem ligar para o hospital para saber como está o atendimento. Quem tiver consulta ou cirurgia marcada para hoje também deve ligar para saber se será atendido ou se terá que remarcar consulta.

Reivindicações
A categoria reivindica aumento do piso salarial por níveis: R$ 390 (auxiliares de serviços e atendentes de enfermagem), R$ 650 (oficiais administrativos e auxiliares de enfermagem) e R$ 1.040 (universitários -enfermeiros, psicólogos e médicos). Também pedem a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os funcionários administrativos e para o pessoal de pesquisa.
No dia 27 haverá nova assembléia para decidir a continuidade do movimento. A Secretaria da Saúde afirmou que, se houver a greve, será marcada reunião com os grevistas e também com a Secretaria da Administração.



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