da Reportagem Local

Os professores de 1º e 2º graus da rede estadual de São Paulo realizam hoje uma assembléia para decidir se mantêm a greve iniciada no último dia 11. A assembléia vai ocorrer em São Paulo, na avenida Paulista, em frente ao Masp.
Após a assembléia, eles podem fazer uma passeata até a praça da República, onde fica a Secretaria de Estado da Educação. A decisão será tomada na assembléia.
Os docentes reivindicam a revogação de um decreto que, na opinião deles, ameaça o emprego de 120 mil professores não concursados que trabalham em todo o Estado -eles representam cerca de metade do corpo docente da rede.
No artigo 16 do decreto, é dito que professores não concursados serão desligados ao final do ano letivo. Mas, a Secretaria da Educação afirma que o artigo se refere apenas a professores que estão substituindo outros docentes em férias, licença médica e licença-maternidade, por exemplo.
Ontem, a Apeoesp, sindicato que representa os professores, enviou ao governador do Estado, Mário Covas (PSDB), uma sugestão de texto para alterar o artigo 16 e, assim, evitar o que consideram a ameaça de demissão.
Também está tramitando em regime de urgência na Assembléia Legislativa um projeto de autoria da deputada Bia Pardi (PT) alterando a redação do artigo.
Balanço da Secretaria de Estado da Educação aponta que 20 escolas estão totalmente paradas e que 189 estão com as atividades parcialmente interrompidas. Existem, no Estado, 6.079 escolas. (MA)



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