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São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 2003

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Militar participou de missão de paz do país em Kosovo

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O subtenente do Exército Alcir José Tomasi, que morreu na manhã de ontem após ter sido baleado na cabeça quando esperava o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, faria 45 anos no dia 23 de julho e trabalhava havia três anos na guarda presidencial. Seu enterro ocorreria na manhã de hoje em Santa Maria (RS).
Pai de Larissa, 17, e Felipe, 11, Tomasi deixou a mulher, Lúcia Maria Goulart Tomasi, com quem compartilhou viagens internacionais a serviço da diplomacia brasileira -ele morou dois anos na Iugoslávia. O militar tinha 26 anos de serviço no Exército e participou da missão de paz brasileira em Kosovo.
Afilhada de Tomasi, Vanessa Goulart, 24, disse ontem à Agência Folha, durante viagem de Alegrete a Santa Maria, que soube do assalto que vitimou seu padrinho pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. ""Ficamos chocados. Sempre soubemos que o trabalho dele era de risco, mas nunca esperávamos pelo pior. Ele nunca demonstrou qualquer temor."
Natural de Erechim (RS), Tomasi era, também, professor de inglês.
A dedicação aos filhos era uma de suas características mais apreciadas, além da alegria e da ética.



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