São Paulo, domingo, 20 de junho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Acorde cedo para ver Tikal

ALEXANDRE SCHNEIDER
ESPECIAL PARA A REVISTA

No norte da Guatemala, entre os mais de 560 quilômetros quadrados de uma densa e preservada floresta tropical, fica o Parque Nacional de Tikal.
Habitado nos dias de hoje por cerca de 300 espécies de pássaros, além de macacos e quatis, o parque abriga também mais de 4.000 monumentos maias, como pirâmides, templos e praças cerimoniais. Tikal não é como as outros centros de ruínas maias que estão no sul do México e oeste de Honduras, sua atmosfera é única e atrai viajantes de todo mundo.
Para conhecê-la, deixe de lado a preguiça e acorde cedo. O parque abre às 6h, horário ideal para começar a explorar as ruínas da Plaza Mayor. Nessa hora, admirar a neblina matinal que paira sobre as pirâmides e a mata, escutar o som do despertar dos pássaros e macacos e ter como companhia quatis são privilégios que os dorminhocos jamais terão no resto do dia.
A Plaza Mayor abriga dois templos piramidais que ficam frente a frente. A leste, medindo 44 metros de altura, está o Templo do Grande Jaguar, ou templo 1. A oeste fica o templo 2, ou Templo das Máscaras, medindo 38 metros. Infelizmente, não se pode subir neles, mas é possível admirá-los desde a Acrópoles, construção que fica entre os dois templos.
Uma vez lá, não é difícil imaginar como seria Tikal em seu apogeu, na metade do século 6. Estima-se que, nessa época, mais de 100 mil pessoas viveram na área. Tikal foi sendo desabitado misteriosamente no ano 900. As ruínas, entretanto, foram descobertas bem mais tarde, em 1848.


Texto Anterior: Heliski desce de até 5.000 m
Próximo Texto: Paisagem de sal inspirou Dalí
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.