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Após retificar erro, MEC anuncia alteração no Ideb
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia após a retificação do
Ideb (Índice do Desenvolvimento da Educação Básica) de
Ramilândia (PR), o Inep (instituto de pesquisas ligado ao Ministério da Educação) afirmou
ontem que a nova forma de coleta dos dados do censo educacional de 2007 diminuirá a possibilidade de erros como esse.
Segundo o instituto, para cada dado, as escolas terão que
enviar os nomes dos alunos, o
que facilitará a conferência
dessas informações.
Ramilândia havia ficado com
a pior avaliação do país (0,3, enquanto a média nacional era de
3,8), principalmente por causa
de seu índice de reprovação,
que constava como 93,2%. A cidade, porém, sustentou que os
dados se referiam à aprovação.
O Inep aceitou a retificação,
mas alegou que foi o município
que errou no preenchimento
dos dados enviados ao ministério. Disse ainda que não tem
"poder de polícia" para conferir
se as informações enviadas estão corretas e que, por isso,
após a publicação dos dados no
"Diário Oficial", dá um prazo
para as cidades os retificarem.
O erro de Ramilândia é o segundo em avaliações do Inep.
Em 2006, o órgão divulgou que
São Paulo figurava entre as piores capitais na Prova Brasil, que
avalia o conhecimento em língua portuguesa e matemática
dos alunos de 4ª e 8ª séries. Em
abril deste ano, admitiu que havia informações erradas.
De 20ª no ranking de capitais
em matemática na 4ª série, por
exemplo, São Paulo subiu para
12ª. Na época, o instituto atribuiu o erro à "dificuldade da
leitura dos códigos de algumas
escolas e municípios" e a "problemas no processamento técnico das respostas dos alunos".
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