São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 2008

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Secretaria da Saúde e firma contratada para o serviço negam irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo diz que as obras para a instalação do primeiro aparelho de ressonância magnética na rede municipal não começaram porque, antes, foi necessário fazer um planejamento para reformar o hospital de Campo Limpo.
"O aparelho pesa 13 toneladas e a instalação requer uma reforma complexa na infra-estrutura, incluindo a derrubada de sete paredes somente para o transporte", afirma a Secretaria Municipal da Saúde.
A pasta diz ainda que, sem isso o fluxo de atendimento poderia ser comprometido. "Para não haver prejuízos à população, foi finalizado, em novembro de 2007, um projeto que leva em conta o volume de atendimentos realizados no hospital: 35 mil consultas/ mês."
A secretaria ressalta que os pacientes não têm deixado de fazer o exame, pois são encaminhados para hospitais estaduais, unidades conveniadas ao SUS e para os laboratórios da própria Amplus.
Sobre as irregularidades apontadas pelo TCM, a pasta diz que tentará esclarecê-las junto ao tribunal, mas afirma que não foi notificada ainda.
Sobre a elaboração do manual de procedimentos da empresa nas unidades de saúde, a secretaria informa que ele já está sendo aplicado há cerca de um ano e meio, período imediatamente posterior à última auditoria de técnicos do TCM.
A Amplus afirma que vem cumprindo o contrato de forma regular. Diz ter disponibilizado o aparelho de ressonância magnética dentro dos prazos estipulados. Só não o instalou por falta de espaço físico no hospital de Campo Limpo. A empresa informa também que não há prejuízos para a prefeitura, que paga só por exame realizado.
A Amplus diz que chegou a fazer investimentos não previstos no contrato, como a instalação de aparelhos de refrigeração e equipamentos de informática em unidades da rede municipal de saúde.
Sobre as conclusões do TCM, a empresa se diz "surpresa", porque o tribunal chegou a emitir um relatório de análise da licitação em junho de 2006 considerando o processo do pregão regular.


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