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Estado vive onda de rebeliões e
tentativas de fuga
DA SUCURSAL DO RIO
Em menos de dois meses, 37
pessoas, entre agentes penitenciários e presos, morreram em
sete rebeliões ou tentativas de
fugas em presídios do Rio.
O episódio mais grave ocorreu entre os dias 29 e 31 de
maio, na Casa de Custódia de
Benfica (zona norte). Assim como ocorreu ontem na penitenciária Milton Dias Moreira, um
grupo de traficantes, da favela
Parque Arará, tentou resgatar
presos. Quatorze conseguiram
fugir. Os que não escaparam
iniciaram uma rebelião que durou cerca de 60 horas. Um
agente penitenciário e trinta
presos morreram.
Quatro dias depois, cinco
presos fugiram do complexo
penitenciário da Frei Caneca.
No dia seguinte, os detentos do
presídio Milton Dias Moreira,
que fica na Frei Caneca, se rebelaram em protesto contra a
suspensão das visitas. Nove
presos ficaram feridos.
No dia 6 de junho, uma presa
morreu durante um motim na
Casa de Custódia de Magé. No
último dia 11, um preso morreu
e 16 pessoas ficaram feridas em
uma rebelião no presídio Hélio
Gomes, no complexo da Frei
Caneca. No dia seguinte, dois
detentos foram mortos em um
motim na penitenciária Moniz
Sodré, no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste).
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