São Paulo, terça-feira, 20 de julho de 2004

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Estado vive onda de rebeliões e tentativas de fuga

DA SUCURSAL DO RIO

Em menos de dois meses, 37 pessoas, entre agentes penitenciários e presos, morreram em sete rebeliões ou tentativas de fugas em presídios do Rio.
O episódio mais grave ocorreu entre os dias 29 e 31 de maio, na Casa de Custódia de Benfica (zona norte). Assim como ocorreu ontem na penitenciária Milton Dias Moreira, um grupo de traficantes, da favela Parque Arará, tentou resgatar presos. Quatorze conseguiram fugir. Os que não escaparam iniciaram uma rebelião que durou cerca de 60 horas. Um agente penitenciário e trinta presos morreram.
Quatro dias depois, cinco presos fugiram do complexo penitenciário da Frei Caneca. No dia seguinte, os detentos do presídio Milton Dias Moreira, que fica na Frei Caneca, se rebelaram em protesto contra a suspensão das visitas. Nove presos ficaram feridos.
No dia 6 de junho, uma presa morreu durante um motim na Casa de Custódia de Magé. No último dia 11, um preso morreu e 16 pessoas ficaram feridas em uma rebelião no presídio Hélio Gomes, no complexo da Frei Caneca. No dia seguinte, dois detentos foram mortos em um motim na penitenciária Moniz Sodré, no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste).


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