São Paulo, terça-feira, 20 de julho de 2004

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RIO CLARO

Justiça decreta prisão de padre suspeito de abuso

DO "AGORA"

A Justiça decretou na última sexta-feira a prisão preventiva (que pode ser válida até o julgamento) do padre Hélio Aparecido Alves de Oliveira, 45. Diretor da Uniclar (União das Faculdades Claretianas), do Colégio Integrado e da TV Rio Claro, o sacerdote é suspeito de abuso sexual de três garotos, todos alunos da escola.
Os abusos teriam ocorrido nos últimos dois anos, mas só chegaram ao conhecimento da polícia há cerca de 60 dias, quando a investigação foi iniciada. Segundo o delegado seccional de Rio Claro (175 km de São Paulo), Joaquim Alves Dias, os três meninos, que têm cerca de dez anos, relataram os casos aos pais.
O pedido de prisão foi feito pela polícia com base em laudos do IML (Instituto Médico Legal) que confirmam a violência sexual e em pareceres de psicólogos que examinaram as supostas vítimas. Apesar de o padre, indiciado por atentado violento ao pudor, ter tido prisão decretada, a polícia desconhece o paradeiro dele. Segundo o delegado, o advogado do sacerdote, Raimundo Hermes Barbosa, ficou incumbido de apresentá-lo à delegacia nesta semana.
Barbosa diz que o padre nega ter abusado das crianças e que está "muito abalado" com a acusação. Ele afirmou que pretende pedir um habeas corpus. Segundo o advogado, cerca de 500 pais de outros alunos fizeram um abaixo-assinado em favor do padre, que diz ele, vai se apresentar à polícia.


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