|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RIO CLARO
Justiça decreta prisão de padre suspeito de abuso
DO "AGORA"
A Justiça decretou na última
sexta-feira a prisão preventiva
(que pode ser válida até o julgamento) do padre Hélio Aparecido
Alves de Oliveira, 45. Diretor da
Uniclar (União das Faculdades
Claretianas), do Colégio Integrado e da TV Rio Claro, o sacerdote
é suspeito de abuso sexual de três
garotos, todos alunos da escola.
Os abusos teriam ocorrido nos
últimos dois anos, mas só chegaram ao conhecimento da polícia
há cerca de 60 dias, quando a investigação foi iniciada. Segundo o
delegado seccional de Rio Claro
(175 km de São Paulo), Joaquim
Alves Dias, os três meninos, que
têm cerca de dez anos, relataram
os casos aos pais.
O pedido de prisão foi feito pela
polícia com base em laudos do
IML (Instituto Médico Legal) que
confirmam a violência sexual e
em pareceres de psicólogos que
examinaram as supostas vítimas.
Apesar de o padre, indiciado por
atentado violento ao pudor, ter tido prisão decretada, a polícia desconhece o paradeiro dele. Segundo o delegado, o advogado do sacerdote, Raimundo Hermes Barbosa, ficou incumbido de apresentá-lo à delegacia nesta semana.
Barbosa diz que o padre nega
ter abusado das crianças e que está "muito abalado" com a acusação. Ele afirmou que pretende pedir um habeas corpus. Segundo o
advogado, cerca de 500 pais de
outros alunos fizeram um abaixo-assinado em favor do padre, que
diz ele, vai se apresentar à polícia.
Texto Anterior: Trem: Acidente fecha ferrovia do PR por dez dias Próximo Texto: Saúde: Migração não interessa a empresas, diz Costa Índice
|