São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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"Autoridades fazem escárnio da sociedade", afirma pai de advogada

DA SUCURSAL DO RIO

O pai de Mariana Sell, 30, uma das vítimas do vôo 3054, acredita que será muito difícil reconhecer o corpo da filha: "Ela não tinha nenhuma marca ou tatuagem. A gente encontrou uma foto dela com um relógio e torce para que ela o estivesse usando", disse o pneumologista Luiz Carlos Sell.
"Daqui a pouco vão colocar a culpa na chuva ou no piloto, que não pode se defender. Agora fecharam a pista, mas se sabiam que não tinha condições por que não fizeram antes? As autoridades ainda fazem escárnio da sociedade", desabafou.
Especialista no setor ambiental com mestrado no Japão, a advogada tinha ido a Porto Alegre definir o trabalho em uma ONG. "Mariana teve uma vida muito ativa. Era cidadã do mundo, criativa, esperta. Tinha uma carreira promissora pela frente e essa fatalidade me tirou ela", disse o pai.


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