São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2004

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Governo pode liberar novos aumentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Caso o governo autorize, em breve haverá uma nova leva de aumentos para pessoas que têm planos e seguros de saúde antigos, aqueles assinados antes de 1999. Eles ultrapassarão 25% para quem escolher adaptar pontos do contrato à legislação atual. Quem escolher ficar no contrato velho também poderá ter reajustes.
Cerca de 40% das 1.828 empresas de planos e seguros-saúde pediram um índice próprio de reajuste ao governo para adaptar planos anteriores a 99 à legislação atual, afirmou ontem Arlindo de Almeida, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo).
Após decisão do Supremo Tribunal de Justiça, na semana passada, que liberou o programa de adequação tocado pelo governo, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ficou autorizada a continuar a análise desses índices, que podem atingir 700 mil pessoas com contratos antigos e que não tiveram qualquer reajuste até agora. As empresas pressionam.
"Se as operadoras não puderem aplicar o índice, irão quebrar", afirmou Almeida ontem durante reunião entre a entidade e órgãos de defesa dos consumidores na sede da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo.
O índice próprio para a adaptação de contratos -a adaptação é a assinatura de termos aditivos ao contrato antigo, como melhora de coberturas- está previsto na legislação. (FL)


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