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Governo pode liberar novos aumentos
DA REPORTAGEM LOCAL
Caso o governo autorize, em
breve haverá uma nova leva de
aumentos para pessoas que têm
planos e seguros de saúde antigos,
aqueles assinados antes de 1999.
Eles ultrapassarão 25% para
quem escolher adaptar pontos do
contrato à legislação atual. Quem
escolher ficar no contrato velho
também poderá ter reajustes.
Cerca de 40% das 1.828 empresas de planos e seguros-saúde pediram um índice próprio de reajuste ao governo para adaptar planos anteriores a 99 à legislação
atual, afirmou ontem Arlindo de
Almeida, presidente da Abramge
(Associação Brasileira de Medicina de Grupo).
Após decisão do Supremo Tribunal de Justiça, na semana passada, que liberou o programa de
adequação tocado pelo governo, a
ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) ficou autorizada a
continuar a análise desses índices,
que podem atingir 700 mil pessoas com contratos antigos e que
não tiveram qualquer reajuste até
agora. As empresas pressionam.
"Se as operadoras não puderem
aplicar o índice, irão quebrar",
afirmou Almeida ontem durante
reunião entre a entidade e órgãos
de defesa dos consumidores na
sede da Ordem dos Advogados do
Brasil de São Paulo.
O índice próprio para a adaptação de contratos -a adaptação é
a assinatura de termos aditivos ao
contrato antigo, como melhora de
coberturas- está previsto na legislação.
(FL)
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