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FOCO
Museu da Cidade, no Rio, terá obra de restauração
FÁBIO GRELLET
DO RIO
A Prefeitura do Rio vai investir R$ 4 milhões na reforma do Museu Histórico da Cidade, na Gávea (zona sul). A
obra deve começar até o final
do ano e levar até 12 meses.
A instituição, fechada desde dezembro, tem um acervo
de 16 mil peças. Entre elas estão a miniatura da cabeça do
Cristo Redentor feita pelo escultor Paul Landowski para
servir de modelo para a construção da estátua e a coleção
de fantasias de Carnaval de
Clóvis Bornay (1916-2005).
Sem manutenção adequada, parte do andar superior
do prédio estava interditada
desde 2008. Ao assumir a direção do museu, em dezembro passado, Everardo Miranda decidiu fechá-lo e criar
um projeto de reforma.
"Vamos também restaurar
um casarão vizinho, que tem
três andares e está abandonado, para instalar uma área
para exposições de arte, uma
cafeteria e uma livraria", diz.
Nas próximas semanas, a
instituição, em parceria com
a UniRio, começará um inventário do acervo. "Sabemos que ele é muito eclético e
o primeiro passo é catalogar
todas as peças."
O Museu da Cidade, como
é conhecido, ocupa um imóvel de dois andares construído no início do século 19 para
ser sede de uma chácara. O
casarão, de 800 m2, passou
por vários donos, até ser vendido ao governo pelo empresário Guilherme Guinle.
O casarão fica no parque
da Cidade, uma área com
mais de 450 mil m2 da Prefeitura do Rio e que também será beneficiada pela reforma.
Em 1995 foram feitas obras
parciais, mas o próprio parque, que fora um recanto
muito frequentado pelos cariocas, atraídos pela área verde, já estava em decadência.
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