São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2010

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FOCO

Museu da Cidade, no Rio, terá obra de restauração

FÁBIO GRELLET
DO RIO

A Prefeitura do Rio vai investir R$ 4 milhões na reforma do Museu Histórico da Cidade, na Gávea (zona sul). A obra deve começar até o final do ano e levar até 12 meses.
A instituição, fechada desde dezembro, tem um acervo de 16 mil peças. Entre elas estão a miniatura da cabeça do Cristo Redentor feita pelo escultor Paul Landowski para servir de modelo para a construção da estátua e a coleção de fantasias de Carnaval de Clóvis Bornay (1916-2005).
Sem manutenção adequada, parte do andar superior do prédio estava interditada desde 2008. Ao assumir a direção do museu, em dezembro passado, Everardo Miranda decidiu fechá-lo e criar um projeto de reforma.
"Vamos também restaurar um casarão vizinho, que tem três andares e está abandonado, para instalar uma área para exposições de arte, uma cafeteria e uma livraria", diz.
Nas próximas semanas, a instituição, em parceria com a UniRio, começará um inventário do acervo. "Sabemos que ele é muito eclético e o primeiro passo é catalogar todas as peças."
O Museu da Cidade, como é conhecido, ocupa um imóvel de dois andares construído no início do século 19 para ser sede de uma chácara. O casarão, de 800 m2, passou por vários donos, até ser vendido ao governo pelo empresário Guilherme Guinle.
O casarão fica no parque da Cidade, uma área com mais de 450 mil m2 da Prefeitura do Rio e que também será beneficiada pela reforma.
Em 1995 foram feitas obras parciais, mas o próprio parque, que fora um recanto muito frequentado pelos cariocas, atraídos pela área verde, já estava em decadência.


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