São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2010

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Goldman diz que melhora dos trens leva até dois anos

"Em mais um ano, mais dois anos", haverá sistema modernizado, diz

Afirmação contraria Metrô, que tem dito que o plano de expansão da rede estará concluído até o final deste ano

DE SÃO PAULO

No dia em que o transporte por trilhos sofreu dois problemas em São Paulo -nos trens e no metrô-, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que as falhas nos trens da CPTM serão resolvidas em até dois anos.
A afirmação contraria o que o Metrô tem dito: que o plano de expansão da rede estará concluído até o final deste ano -ou, no máximo, no começo de 2011.
Goldman disse que os dois sistemas (trens e metrô) estão passando por renovação e que os sistemas de comunicação e controle eletrônico serão modernizados, para reduzir o número de falhas.
"Estamos transformando o sistema da CPTM em um metrô de superfície. Em mais um ano, mais dois anos, vamos ter, paulatinamente, um sistema de 240 km de metrô e trens de superfície para atender a população", afirmou.
Em resposta à Folha em março, o Metrô afirmou: "Podemos assegurar que o ponto central do plano de expansão será atingido. Até o final de 2010 a extensão das linhas com qualidade de metrô será quadruplicada, chegando a 240 km (sendo 78 km no metrô e 162 km na CPTM)".
O Metrô foi procurado ontem, mas não se pronunciou.

PANE
Uma pane no fornecimento de energia parou parte da linha 7-rubi da CPTM, entre as estações Jaraguá e Perus, das 7h50 às 16h05.
A CPTM estima que 25 mil pessoas tenham sido prejudicadas só nas duas primeiras horas de interrupção, quando os serviços do trecho foram totalmente suspensos. Para reorganizar o transporte no trecho afetado, a CPTM acionou a SPTrans, que disponibilizou 40 ônibus.
Mais cedo, por volta das 8h10, uma composição da linha 3-vermelha do metrô circulou com as portas abertas.
A falha aconteceu quando o trem se aproximava da estação Sé. Segundo o Metrô, a operadora do trem verificou que a bolsa de uma usuária estava presa na porta, e a bolsa foi removida quando o trem chegou à Sé.
No entanto, na partida da estação Sé, o trem iniciou movimento antes do fechamento completo das portas. Segundo o Metrô, a operadora parou de imediato e, em seguida, o trem seguiu viagem normalmente.


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