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Goldman diz que melhora dos trens leva até dois anos
"Em mais um ano, mais dois anos", haverá sistema modernizado, diz
Afirmação contraria Metrô, que tem dito que o plano de expansão da rede estará concluído até o final deste ano
DE SÃO PAULO
No dia em que o transporte
por trilhos sofreu dois problemas em São Paulo -nos
trens e no metrô-, o governador Alberto Goldman
(PSDB) afirmou que as falhas
nos trens da CPTM serão resolvidas em até dois anos.
A afirmação contraria o
que o Metrô tem dito: que o
plano de expansão da rede
estará concluído até o final
deste ano -ou, no máximo,
no começo de 2011.
Goldman disse que os dois
sistemas (trens e metrô) estão passando por renovação
e que os sistemas de comunicação e controle eletrônico
serão modernizados, para reduzir o número de falhas.
"Estamos transformando
o sistema da CPTM em um
metrô de superfície. Em mais
um ano, mais dois anos, vamos ter, paulatinamente, um
sistema de 240 km de metrô e
trens de superfície para atender a população", afirmou.
Em resposta à Folha em
março, o Metrô afirmou: "Podemos assegurar que o ponto
central do plano de expansão
será atingido. Até o final de
2010 a extensão das linhas
com qualidade de metrô será
quadruplicada, chegando a
240 km (sendo 78 km no metrô e 162 km na CPTM)".
O Metrô foi procurado ontem, mas não se pronunciou.
PANE
Uma pane no fornecimento de energia parou parte da
linha 7-rubi da CPTM, entre
as estações Jaraguá e Perus,
das 7h50 às 16h05.
A CPTM estima que 25 mil
pessoas tenham sido prejudicadas só nas duas primeiras
horas de interrupção, quando os serviços do trecho foram totalmente suspensos.
Para reorganizar o transporte
no trecho afetado, a CPTM
acionou a SPTrans, que disponibilizou 40 ônibus.
Mais cedo, por volta das
8h10, uma composição da linha 3-vermelha do metrô circulou com as portas abertas.
A falha aconteceu quando
o trem se aproximava da estação Sé. Segundo o Metrô, a
operadora do trem verificou
que a bolsa de uma usuária
estava presa na porta, e a bolsa foi removida quando o
trem chegou à Sé.
No entanto, na partida da
estação Sé, o trem iniciou
movimento antes do fechamento completo das portas.
Segundo o Metrô, a operadora parou de imediato e, em
seguida, o trem seguiu viagem normalmente.
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