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Concessão pode gerar mais adiamento ainda
DA REPORTAGEM LOCAL
A linha 4 (amarela) do Metrô de
São Paulo é a primeira a prever
sua concessão à iniciativa privada
-ambição do governo estadual
que foi um dos motivos de seu
atraso desde 1994 e que poderá ser
a razão de novos adiamentos nos
próximos anos.
A idéia inicial da gestão Mário
Covas (1995-2001) era que empresas privadas bancassem 100% de
sua construção, em troca da concessão por até 30 anos, na qual
elas seriam remuneradas pela arrecadação na bilheteria.
O projeto do Estado se tornou
inviável porque são raros os países do mundo com linhas de metrô que geram lucro a ponto de
despertar interesse de investidores privados.
O governo tucano foi reduzindo
essa intenção ao longo dos anos
até que, em 2001, decidiu lançar
uma licitação para começar as
obras mesmo sem definir qual
poderia ser e se haveria, no futuro,
a participação viável de empresas.
Investimento
O valor total dos contratos beira
R$ 1,9 bilhão, dos quais dois terços serão pagos pelo Estado com
empréstimos do Banco Mundial e
do JBIC (Japan Bank Internacional Corporation).
O montante necessário até 2008
para que a nova linha comece a
funcionar, entretanto, ultrapassa
os R$ 3 bilhões.
A idéia da gestão Geraldo Alckmin é que a quantia que faltará
-principalmente para a compra
de trens- venha da iniciativa privada, em troca da concessão da linha 4 por até 30 anos.
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