São Paulo, segunda-feira, 20 de setembro de 2004

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Ritmo nas frentes de obras está lento

DA REPORTAGEM LOCAL

A principal frente de construção da linha 4 do Metrô está hoje na rua da Consolação, onde já começaram escavações do poço de acesso de uma futura estação. Lá foi aberto um buraco que está com oito metros de profundidade. Ele ainda terá que atingir 32 metros, segundo Leonides, que trabalha como mestre de obras.
Logo no começo dessas escavações foram encontrados tijolos, utensílios de ferro e telhas de estilo colonial que, segundo arqueólogos, eram fundações das antigas construções do instituto Mackenzie, que remontam ao século 19.
Na última semana, trabalhavam nesse canteiro cerca de 50 funcionários -menos de 1% dos 8.000 empregos diretos que a construção da linha 4 deve gerar, conforme escreveu Geraldo Alckmin em artigo à Folha em agosto.
O ritmo nas demais frentes de obras é ainda menor. No Butantã, as construtoras chegaram a interditar há mais de um mês duas das seis faixas da avenida Waldemar Ferreira, que dá acesso à USP, para as obras da linha 4.
Mas na última sexta-feira havia só sete empregados por lá, responsáveis por começar a erguer um canteiro de obras, incluindo um vestiário. Tanto nesse local como num terreno atrás do parque Villa-Lobos (zona oeste) há placas que sinalizam: "Implementação da linha 4-amarela" e "O Metrô cada vez mais perto de você". Nessa última área funciona apenas um canteiro administrativo da construtora -embora pedestres tenham a sensação de que haverá lá alguma futura estação.


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