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Ritmo nas frentes de obras está lento
DA REPORTAGEM LOCAL
A principal frente de construção da linha 4 do Metrô está hoje
na rua da Consolação, onde já começaram escavações do poço de
acesso de uma futura estação. Lá
foi aberto um buraco que está
com oito metros de profundidade. Ele ainda terá que atingir 32
metros, segundo Leonides, que
trabalha como mestre de obras.
Logo no começo dessas escavações foram encontrados tijolos,
utensílios de ferro e telhas de estilo colonial que, segundo arqueólogos, eram fundações das antigas
construções do instituto Mackenzie, que remontam ao século 19.
Na última semana, trabalhavam
nesse canteiro cerca de 50 funcionários -menos de 1% dos 8.000
empregos diretos que a construção da linha 4 deve gerar, conforme escreveu Geraldo Alckmin em
artigo à Folha em agosto.
O ritmo nas demais frentes de
obras é ainda menor. No Butantã,
as construtoras chegaram a interditar há mais de um mês duas das
seis faixas da avenida Waldemar
Ferreira, que dá acesso à USP, para as obras da linha 4.
Mas na última sexta-feira havia
só sete empregados por lá, responsáveis por começar a erguer
um canteiro de obras, incluindo
um vestiário. Tanto nesse local
como num terreno atrás do parque Villa-Lobos (zona oeste) há
placas que sinalizam: "Implementação da linha 4-amarela" e
"O Metrô cada vez mais perto de
você". Nessa última área funciona
apenas um canteiro administrativo da construtora -embora pedestres tenham a sensação de que
haverá lá alguma futura estação.
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