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OUTRO LADO
Defesa de presos aguarda análise de habeas corpus
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Os advogados de defesa dos
três empresários presos tentam
pela segunda vez na Justiça um
habeas corpus para liberá-los
da prisão. O primeiro pedido,
ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 5ª Região, foi negado
há dez dias. Agora quem decide
é o STJ (Superior Tribunal de
Justiça).
Segundo Erbênia Rodrigues,
advogada de José Charles Machado de Morais, o empresário
não teve nenhuma participação no crime. Ela afirmou que
ele não sabia que havia dinheiro nos carros que transportava
e que apenas foi contratado para fazer o transporte.
A advogada também defende
outros dois acusados, o irmão
de Charles, Marcos Rogério
Machado de Morais, e Antônio
Jussivan Alves dos Santos, o
Alemão, que estão foragidos.
Ela afirmou que ainda precisa
conhecer melhor os indícios
contra eles para preparar a defesa. "A família deles ainda vai
decidir quando eles devem se
apresentar à polícia", disse. De
acordo com ela, os dois não estão em Fortaleza.
Ao ver as imagens captadas
no aeroporto de Fortaleza, Erbênia afirmou que o homem
apontado como Alemão não
parecia com ele "de jeito nenhum". "Está muito diferente.
Vamos ter que questionar isso
também", disse.
À espera
Os advogados dos irmãos José Elizomartes Fernandes e
Francisco Dermival Fernandes,
donos da Brilhe Car, foram
procurados ontem durante toda a tarde, mas não foram encontrados. Eles esperavam ainda ontem o resultado do pedido de habeas corpus entregue
ao STJ. Em entrevistas anteriores, os advogados afirmaram
que os empresários não tiveram envolvimento no crime e
que apenas venderam os carros
a Charles, com quem trabalhavam havia sete anos. Eles negaram ter contribuído para lavar
o dinheiro do crime.
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