DA AGÊNCIA FOLHA

Eduardo Carnelós, advogado do promotor Wagner Grossi, disse ontem ter ficado "surpreso" com a denúncia do Ministério Público.
"Eu estou sabendo agora por você. Me causa bastante estranheza e parece de uma certa forma apressada. Afinal de contas estava marcado para ontem [anteontem] um depoimento do doutor Wagner, que não pôde ir por determinação médica."
A denúncia cita a data do interrogatório. O advogado disse que justificou ao órgão a ausência de Grossi. "Fiz uma petição justificando a impossibilidade de comparecimento dele e pedindo que fosse marcada nova data."
Carnelós afirmou que ainda não conversou com Grossi sobre as acusações. Ele assumiu o caso na quarta. "Vou ter acesso aos autos e aguardar a notificação para que o doutor Wagner apresente resposta", disse. "Embora seja uma tragédia o que aconteceu, eu acho que é muito ruim a pressa quando ela não se justifica."
O advogado Eduardo Cury, que cuidou do caso logo após o acidente, disse que não faria comentários.


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