São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Hospitais e empresas se dizem surpresos

DE SÃO PAULO
DE RIBEIRÃO PRETO
DE NOVA YORK


Hospitais e empresas com nomes e logomarcas estampados nos lençóis vendidos em lojas do país manifestaram surpresa quando informados que o material estava sendo comercializado.
"Não tenho ideia de como um lençol feito para a Secretaria da Saúde de Santa Catarina foi parar no Piauí", diz o dono da confecção Gigantex, Gilberto Pinhoni.
Quase todos os hospitais afirmaram que não revendem o material após o uso. O Hospital de Clínicas da Unicamp diz que já vendeu, mas interrompeu a prática.
O Hospital Real Português, de Recife, e o Hospital Regional Público do Araguaia, de Redenção, dizem que o material pode ter sido furtado por pacientes.
A Faculdade de Medicina de Marília disse que o material pode ter sido desviado. O Hospital São Bernardo S.A., e os catarinenses Hospital São José e Maternidade Chiquinha Gallotti e Centro Hospitalar Unimed Joinville afirmaram que reaproveitam o material dentro de suas instalações, como panos de limpeza. A Secretaria da Saúde de Santa Catarina disse que faz o mesmo em seus hospitais.
O Hospital São Luiz, de São Paulo, disse que dá destinação correta a seu lixo hospitalar. Informou ainda que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. Sobre o material americano encontrado em Pernambuco, o vice-presidente da Hospital Central Services Cooperatives, Tim Crimmins, afirma que está surpreso com o caso. "Não sabemos como nossos lençóis foram parar no Brasil e estamos muito interessados em saber quem os levou para lá", disse o executivo.


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