São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Legislação sanitária não prevê punição para comercialização

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

O Brasil não prevê punição específica para quem vender lençóis hospitalares usados. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que hospitais não podem vender lençóis usados, mas informa não haver resolução sanitária que puna o infrator.
A prática denunciada pela Folha é uma novidade para o órgão. A agência afirma que vai notificar as Vigilâncias Sanitárias dos Estados.
O coordenador de organização de serviços de saúde da Anvisa, Luiz Carlos da Fonseca, disse que os órgãos estaduais deverão alertar as vigilâncias municipais para que visitem os hospitais denunciados e que verifiquem as notas fiscais de compra dos lençóis e possíveis desvios.
Se esterilizados, os lençóis podem ser descartados como lixo comum, sem risco de contaminação, segundo resolução da Anvisa. Sem passar pelo processo de esterilização e, a depender da contaminação, deve ser incinerado, diz a Anvisa.

SÃO PAULO
Na cidade de São Paulo, a prefeitura diz fiscalizar de modo "constante e rotineiro" a coleta dos resíduos de saúde por agentes do município e por equipamentos de GPS instalados nos veículos.
Diariamente são recolhidos 95 toneladas de lixo em 447 hospitais pelas concessionárias Loga e Ecourbis. Resíduos hospitalares, radioativos ou procedentes de laboratórios de análises clínicos são encaminhados para cinco usinas de descontaminação. Resíduos farmacêuticos são incinerados.
Segundo a Loga, nenhum lixo de serviço de saúde vai para aterro sanitário sem tratamento prévio.

Colaborou MATHEUS MAGENTA


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