São Paulo, terça-feira, 20 de novembro de 2007

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entrevista

"Ele cismou que Evellyn tinha outro"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PRAIA GRANDE

"Dizia que só ele iria para o cemitério. Mas cismou que ela estava com outro cara." O relato é do balconista Almir Antonio Guimarães, 42, que ficou refém da meia-noite às 5h. Leia a entrevista dele antes de depor. (TR)  

FOLHA - Como aconteceu?
ALMIR GUIMARÃES
- Estava no fechamento da farmácia. Pedi que ficasse do lado de fora. Aí ele fechou a porta e puxou o revólver. Deixou a Evellyn fechar o caixa. Depois a algemou.

FOLHA - Ele gritava?
GUIMARÃES
- Ele estava bêbado, mas falava normal. Disse que tinha descoberto no Orkut que ela estava com um cara de São Paulo e deu um tiro na parede.

FOLHA - Quem avisou a polícia?
GUIMARÃES
- Minha mulher. Era 0h30, e ela me ligou. Disse que estava com problema no computador e que demoraria. Ela ligou de novo. Ele [atendeu,] disse que era da polícia, mas ela ligou de novo. Ele se identificou, e ela avisou a polícia, que chegou às 2h.

FOLHA - Quando soube das mortes?
GUIMARÃES
- Só soube agorinha. Quando saí de lá, fui para casa e dormi.


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