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OUTRO LADO
Fundação alega que arrecada para ajudar o instituto
DA SUCURSAL DO RIO
A FAF sustenta que o relatório dos técnicos do Ministério da Saúde erra ao separar as atividades da fundação das atividades do Inca,
pois todos os recursos que
arrecada têm como finalidade única ajudar o instituto.
A direção do Inca diz que
as supostas irregularidades
estão sendo investigadas.
A fundação diz que foi
constituída em 1991 com o
único objetivo de ajudar o
Inca, que, na época, passava
por uma crise e corria o risco
de ter que fechar algumas
unidades de atendimento.
Para a direção da FAF, não
faz sentido afirmar que a
fundação fatura enquanto o
Inca presta serviços porque
todos os recursos arrecadados são destinados ao instituto. Sobre sua boa saúde financeira, afirma que deveria
ser motivo de reconhecimento de uma administração competente.
Segundo Luiz Fernando
Candiota, superintendente
da fundação, o superávit de
R$ 18,5 milhões obtido com
a aplicação financeira de recursos da entidade será totalmente destinado ao Inca
nos próximos dois anos, o
que foi acertado pela fundação e pelo instituto.
A FAF discorda da afirmação de que negligenciou o
instituto durante a crise de
desabastecimento. "O desabastecimento foi gerado pela
má gestão (...), e não pela falta de recursos do orçamento
do Inca ou da FAF", informa
em documento.
O diretor-geral do Inca, José Gomes Temporão, confirma. Segundo ele, quando foi
solicitado, a fundação ajudou realizando compras
emergenciais.
Segundo Temporão, o Inca e demais órgãos de governo federal discutem mudanças na legislação para diminuir sua dependência às fundações de apoio privadas.
No caso do contrato com a
Schering, o Inca informou
que foi aprovado pelos conselhos de ética do instituto e
do ministério e que o objetivo é testar um medicamento
já fabricado pelo laboratório
e cuja patente é da Schering.
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