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GESTÃO
Segundo o ministro Humberto Costa, ainda há muitos problemas na área
Não gastamos bem em saúde, diz Costa
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro da Saúde, Humberto Costa, afirmou ontem no Rio
que o governo não gasta bem o dinheiro da área.
"O gasto público é pequeno,
mas o mais grave é que nós não
gastamos bem em saúde. Nós temos ainda muitos problemas de
gestão que queremos trabalhar no
ano que vem. Ampliar os controles sobre os recursos que são gastos para que a gente garanta que
cada centavo despendido pelo poder público chegue até a população", afirmou ele durante solenidade no Palácio Guanabara, sede
do governo fluminense.
Costa afirmou que no Brasil o
dinheiro privado compõe a maior
parte dos gastos com saúde no
país, conforme sustentou a OMS
(Organização Mundial de Saúde)
em relatório divulgado anteontem. Segundo a pesquisa, apenas
41,6% dos gastos com saúde no
Brasil têm origem em recursos
públicos.
Segundo o ministro, 2003 foi o
primeiro ano em que se cumpriu
a Emenda Constitucional 29, que
determina a aplicação do percentual mínimo de 12% em ações e
serviços de saúde.
"É uma demonstração de boa
vontade e compromisso do governo Lula com a melhoria do financiamento da saúde", disse.
De acordo com o ministro, o relator do Orçamento da União para 2004, deputado Jorge Bittar
(PT-RJ), fez mudanças importantes para garantir um orçamento
"que permite implementar os
projetos prioritários" da pasta para 2004. A Saúde terá R$ 35 bilhões, segundo Costa.
O ministro assinou 190 convênios do ministério com 54 municípios e com o governo do Estado,
no valor total de R$ 51,1 milhões.
O dinheiro deverá ser aplicado
em construção, reforma e ampliação de unidades de saúde, compra
de equipamentos hospitalares, capacitação de profissionais do SUS
(Sistema Único de Saúde) e abastecimento de materiais e remédios. Os recursos também serão
aplicados em campanhas preventivas.
(TALITA FIGUEIREDO)
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