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VIOLÊNCIA
Segundo a polícia suíça, eles teriam planejado o rapto de advogado
PF localiza em SP 3 suíços acusados de sequestro
e das agências internacionais
Três suíços acusados de sequestrar um advogado em Lausanne,
na Suíça, foram localizados no último final de semana em São Paulo
pela Polícia Federal.
Pascal René Schumacher, Katia
Claude Pastori e Christian Pidoux
são acusados pela polícia suíça de
planejar o sequestro do advogado
Stephane Lagonico, ocorrido no
final do ano passado.
Segundo a polícia suíça, Lagonico foi sequestrado no dia 21 de dezembro. O advogado, que é filho
de um armador grego, foi libertado dois dias depois.
A polícia informou que sua família pagou um resgate de US$ 370
mil. Inicialmente, os sequestradores haviam pedido US$ 3,7 milhões. Ainda segundo a polícia suíça, oito pessoas foram presas durante as investigações do caso. Katia, Schumacher e Pidoux, no entanto, conseguiram fugir com parte do dinheiro.
Os três acusados não quiseram
dar declarações à imprensa.
Segundo a Superintendência da
Polícia Federal em Brasília, os três
chegaram ao Brasil durante o Natal. A polícia brasileira foi acionada pela Interpol (polícia internacional), que tinha informações de
que o trio estava no Rio de Janeiro.
Diante das informações e das fotos passadas pela Interpol, a PF
montou uma operação que envolveu agentes de Brasília, do Rio e de
São Paulo. A ação foi apelidada de
"Operação Fondue".
Segundo a PF, os suíços teriam
passado as festas de final de ano
em Búzios e na cidade do Rio e depois seguiram para São Paulo, onde foram localizados em um apartamento alugado no centro da cidade.
Como não havia mandado de
prisão expedido contra os três no
Brasil, eles não chegaram, tecnicamente, a ser presos.
Segundo a PF, a embaixada suíça
no Brasil chegou a elaborar uma
solicitação de mandado de prisão
preventiva e pediu a abertura de
processo de extradição. No entanto, o processo não precisou ser formalizado, pois, de acordo com a
polícia, os três suíços aceitaram o
repatriamento voluntário.
Se não aceitassem voltar, os três
corriam o risco de ser presos. Dessa forma, eles teriam que aguardar
a tramitação do processo de extradição em uma prisão brasileira.
Os acusados deixaram o Brasil
anteontem. Eles foram escoltados
por quatro agentes federais até Genebra. De lá, o grupo seguiria para
Berna, onde seria preso.
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