São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2004

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PANORÂMICA

VIOLÊNCIA

PM é preso acusado de disparar um tiro no peito de jovem e matá-lo por engano
O soldado da PM Maximiano de Souza Soligueto, 33, matou com um tiro no peito, às 20h30 de anteontem, o ajudante-geral Paulo Edson Paulino, 23, em frente ao prédio onde o rapaz morava, em Moinho Velho (zona sul de SP). O PM, preso por homicídio doloso (intencional), alega ter pensado que Paulino e outro homem fosse assaltá-lo.
O ajudante levou o tiro poucos metros abaixo da janela do apartamento onde morava com a auxiliar administrativa Ana Paula Ferro, 21, e a sogra. Ela diz que, como de costume, jogou a chave do apartamento para Paulino pela janela. "Ouvi, em seguida, ele gritar: "Paula, levei um tiro!". Olhei e ele já estava caído."
Soligueto, fardado, já havia deixado a 3ª Companhia do 3º Batalhão, onde trabalha. Estava em seu Passat, parado, com uma amiga, ao lado do prédio. Segundo seu depoimento, um homem bateu no vidro do lado do passageiro, abriu a porta e entrou. Nesse momento, Paulino estava ao lado do carro, abaixando-se para pegar as chaves. O PM teria achado que era um assalto, saiu do carro e atirou.
Segundo o delegado José Alberto Tanganelli, do 95º DP, o homem que entrou no Passat é o vendedor Anderson Simão Barbero, 27, outro morador do prédio. "[Barbero] aguardava um casal para ir a um ensaio de escola de samba, mas não conhecia o carro do casal. Entrou no carro errado." (DO "AGORA")


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