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A pedido de Lula, Eletrobrás dá dinheiro a agremiações do Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A estatal Eletrobrás, a pedido
do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, socorrerá as escolas de
samba do Rio. O apoio de R$ 3
milhões às 12 agremiações do
Grupo Especial -R$ 250 mil
para cada uma- foi confirmado ontem pela empresa, mas só
será liberado após o Carnaval.
As escolas ainda receberão
R$ 1 milhão da construtora Andrade Gutierrez. Lula assistirá
ao primeiro dia de desfiles do
Rio, no domingo, após 15 anos
sem que um presidente comparecesse ao sambódromo.
O presidente da Liesa (Liga
Independente das Escolas de
Samba), Jorge Castanheira, reconheceu ontem que os apoios
de Eletrobrás e Andrade Gutierrez são decorrentes de uma
iniciativa de Lula. No mês passado, a entidade enviou carta ao
presidente pedindo ajuda, já
que escolas estavam em dificuldades por causa da crise financeira internacional e da alta do
dólar -que afastaram os patrocínios e aumentaram os custos.
O governador do Rio, Sérgio
Cabral (PMDB), e o prefeito da
capital, Eduardo Paes (PMDB),
falaram com Lula sobre o assunto, segundo Castanheira.
"Apoios ajudam muito, mas
creio que não serão suficientes
para que as escolas paguem
suas dívidas", disse.
Entre subvenções públicas,
direitos de transmissão pela TV
e outras fontes, as agremiações
receberão cerca de R$ 3,5 milhões cada uma. Em 2008, Lula
determinou que a Petrobras injetasse recursos no desfile -foram R$ 6 milhões. Braskem e
Quattor entraram com mais
R$ 3 milhões cada uma.
As contrapartidas pedidas
pela Eletrobrás foram: publicidade nas quadras das 12 escolas
e na arquibancada popular da
avenida Presidente Vargas; divulgação do nome da empresa
antes de cada desfile; ingressos
para funcionários no setor 1;
cessão de fotos para um livro-brinde e da Cidade do Samba
para um evento. A empresa não
quis comentar o acordo nem
confirmar o pedido de Lula. A
Andrade Gutierrez não falou
até o fechamento desta edição.
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