São Paulo, quarta-feira, 21 de março de 2007

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Atrasos ainda atingem 15,5% dos vôos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA ONLINE

Apesar dos atrasos nos vôos terem diminuído, as conseqüências do apagão aéreo, ocorrido no último domingo, ainda podiam ser vistas nos aeroportos ontem.
Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) apontou que, da 0h às 20h de ontem, 241 dos 1.554 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15,5%). Anteontem, no auge da crise, o índice ficou em cerca de 30,5%.
Em Brasília, o aeroporto registrou atrasos em 16,55% dos 115 vôos programados para este período.
Já em Congonhas, (zona sul de São Paulo), cerca de 12% dos 566 vôos programados registraram atrasos de mais de uma hora no mesmo período.
No aeroporto Juscelino Kubitschek (DF), uma nova queda de energia pela manhã de ontem parou os painéis que mostravam as chegadas e partidas dos vôos.
A Infraero afirmou que a pane durou menos de cinco minutos. Mas, ainda assim, as informações nas telas ficaram desatualizadas por cerca de uma hora.
Oficialmente, o apagão aéreo no último domingo foi provocado pela chuva, que fechou o aeroporto de Congonhas por quase duas horas; por uma pane no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) e pela queda de energia no aeroporto de Brasília.
Apesar disso, o governo não descarta a possibilidade de sabotagem -hipótese negada pelos controladores e desconsiderada pela FAB.
Segundo a Infraero, o pior dia desde o início da nova crise foi na segunda: os atrasos atingiram 29% dos vôos. O "efeito cascata" foi pior nesse dia, porque um cachorro invadiu a pista do aeroporto de Congonhas, que teve que ser fechado por 30 minutos. No domingo, 23,5% dos vôos estavam atrasados.


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