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Atrasos ainda atingem 15,5% dos vôos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA ONLINE
Apesar dos atrasos nos
vôos terem diminuído, as
conseqüências do apagão aéreo, ocorrido no último domingo, ainda podiam ser vistas nos aeroportos ontem.
Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) apontou que, da 0h
às 20h de ontem, 241 dos
1.554 vôos programados sofreram atrasos de mais de
uma hora (15,5%). Anteontem, no auge da crise, o índice ficou em cerca de 30,5%.
Em Brasília, o aeroporto
registrou atrasos em 16,55%
dos 115 vôos programados
para este período.
Já em Congonhas, (zona
sul de São Paulo), cerca de
12% dos 566 vôos programados registraram atrasos de
mais de uma hora no mesmo
período.
No aeroporto Juscelino
Kubitschek (DF), uma nova
queda de energia pela manhã
de ontem parou os painéis
que mostravam as chegadas
e partidas dos vôos.
A Infraero afirmou que a
pane durou menos de cinco
minutos. Mas, ainda assim,
as informações nas telas ficaram desatualizadas por cerca
de uma hora.
Oficialmente, o apagão aéreo no último domingo foi
provocado pela chuva, que
fechou o aeroporto de Congonhas por quase duas horas;
por uma pane no Cindacta-1
(Centro Integrado de Defesa
Aérea e Controle do Tráfego
Aéreo) e pela queda de energia no aeroporto de Brasília.
Apesar disso, o governo
não descarta a possibilidade
de sabotagem -hipótese negada pelos controladores e
desconsiderada pela FAB.
Segundo a Infraero, o pior
dia desde o início da nova crise foi na segunda: os atrasos
atingiram 29% dos vôos. O
"efeito cascata" foi pior nesse
dia, porque um cachorro invadiu a pista do aeroporto de
Congonhas, que teve que ser
fechado por 30 minutos. No
domingo, 23,5% dos vôos estavam atrasados.
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