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Desde 2001, 64 já foram mortos no presídio
DA AGÊNCIA FOLHA
Os problemas no Urso Branco
começaram antes da construção.
A ONG Justiça Global e a CJP (Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho) denunciaram as más condições do presídio para a OEA (Organização dos
Estados Americanos).
Desde maio de 2001, 64 detentos
foram mortos. A contagem não
inclui a rebelião atual.
Segundo o estudo, o terreno é
arenoso e facilita a escavação de
túneis para fugas. Os materiais
usados na obra seriam precários.
Em 1995, inacabado, o local recebeu presos que superlotavam a
penitenciária Ênio Pinheiro. Em
novembro de 2000, um motim
destruiu metade do prédio.
Casos de presos que cumpriram
a pena seriam comuns devido à
destruição de arquivos nesse motim. "Já cumpri minha pena duas
vezes", disse, por celular, um interno que não quis se identificar.
Hoje cerca de 1.300 presos estão
no prédio, que tem 350 vagas. Segundo a Justiça Global, faltam
água, luz e tratamento médico.
Mais de 60% dos detentos, cumprem pena por tráfico. Presos
provisórios convivem com condenados por crimes graves.
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