São Paulo, segunda-feira, 21 de junho de 2004

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Modelo inglesa compara desfile a cinema mudo

EDUARDA DE SOUZA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A modelo inglesa Erin O" Connor está pela primeira vez no Brasil, onde desfilou ontem para o estilista Marcelo Sommer. Aos 26 anos, Erin contradiz clichês do mundo fashion quanto a frivolidades. Diz que a poesia do irlandês W.B. Yeats mudou sua vida e é colaboradora de publicações britânicas, como o "Sunday Times".
Embora descoberta aos 15 anos, esperou até completar o ensino médio para se dedicar às passarelas.
"Ser modelo é sinônimo de liberdade. Uma maneira livre e não intimidadora de conseguir uma educação de graça. Fornece a confiança que o mundo pede. Na passarela, é como ser atriz de cinema mudo", diz.
Para ela, "o Brasil é necessário para o mundo". "Tornou-se referência há dois anos. A moda nunca esteve tão diversificada e o Brasil introduziu isso. A primeira coisa que me vem à cabeça em relação ao país não tem nada a ver com "beachwear" ou futebol, e sim liberdade e, irrevogavelmente, a beleza. O brasileiro está ligado a uma sensação calorosa".
Ela está escrevendo um livro. "Tive momentos marcantes na carreira. Aprendi a atuar com John Galliano. Essa é a confiança que me dão por ser performática."


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