DA REPORTAGEM LOCAL

O investigador Reinaldo de Castro, que trabalha na Delegacia Seccional Oeste desde janeiro deste ano, diz que não conhece uma Danielle que seja advogada de bingos nem a associação que ela preside.
A Folha tentou entrevistar o delegado Dejair Rodrigues, titular da Delegacia Seccional Oeste e chefe de Castro, mas ele não ligou de volta.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a Corregedoria da Polícia Civil requisitou todas as gravações da Polícia Federal que possam ajudar a apurar o envolvimento de policiais com bingos.
O advogado Roberto Delmanto Jr., que defende Danielle Chiorino Figueiredo, diz não se recordar das gravações. "No momento oportuno vamos apresentar a defesa."
Para ele, as gravações foram ilícitas. A lei, segundo ele, só autoriza escutas por 15 dias, renováveis por mais 15, mas, no caso dela, diz, a renovação ocorreu por meses. (MCC)


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