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CAMELÔS
Protesto acaba em confronto entre ambulantes e guardas
FABIANO NUNES
DO "AGORA"
Camelôs e GCMs (Guarda
Civil Metropolitana) entraram em confronto, na tarde
de ontem, durante protesto
dos ambulantes em frente ao
prédio da Subprefeitura da
Mooca (zona leste de São
Paulo). Cinco manifestantes
foram agredidos.
A categoria protesta contra a retirada das barracas
das ruas do Brás e pela emissão de novos TPUs (Termos
de Permissão de Uso).
Uma policial civil que foi
impedida pelos manifestantes de passar pelo protesto de
carro apontou a arma para
eles -300, segundo a Polícia
Militar. Os GCMs usaram
gás de pimenta e cassetetes
para afastar os mais exaltados. Cinco ambulantes registraram boletim de ocorrência sobre a agressão.
Afonso José da Silva, presidente do sindicato dos camelôs, acusou fiscais e funcionários da subprefeitura
de corrupção. "Eles cassam
os TPUs e vendem para outras pessoas, além de cobrarem propina", afirmou. Segundo o sindicato, no Brás há
2.300 ambulantes e apenas
602 têm os TPUs.
Outro lado
A GCM informou que a
Corregedoria acompanhará
a denúncia de agressão contra os camelôs.
O subprefeito da Mooca,
Eduardo Odloak, disse que
somente os ambulantes que
possuem os TPUs poderão
continuar a trabalhar no
Brás. Em relação às denúncias de cobrança de propina e
de cassação e venda das permissões para outras pessoas,
ele afirmou que haverá investigação. "Mas é preciso
saber se não são calúnias para difamar a fiscalização."
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