São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007

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CAMELÔS

Protesto acaba em confronto entre ambulantes e guardas

FABIANO NUNES
DO "AGORA"

Camelôs e GCMs (Guarda Civil Metropolitana) entraram em confronto, na tarde de ontem, durante protesto dos ambulantes em frente ao prédio da Subprefeitura da Mooca (zona leste de São Paulo). Cinco manifestantes foram agredidos.
A categoria protesta contra a retirada das barracas das ruas do Brás e pela emissão de novos TPUs (Termos de Permissão de Uso).
Uma policial civil que foi impedida pelos manifestantes de passar pelo protesto de carro apontou a arma para eles -300, segundo a Polícia Militar. Os GCMs usaram gás de pimenta e cassetetes para afastar os mais exaltados. Cinco ambulantes registraram boletim de ocorrência sobre a agressão.
Afonso José da Silva, presidente do sindicato dos camelôs, acusou fiscais e funcionários da subprefeitura de corrupção. "Eles cassam os TPUs e vendem para outras pessoas, além de cobrarem propina", afirmou. Segundo o sindicato, no Brás há 2.300 ambulantes e apenas 602 têm os TPUs.

Outro lado
A GCM informou que a Corregedoria acompanhará a denúncia de agressão contra os camelôs.
O subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, disse que somente os ambulantes que possuem os TPUs poderão continuar a trabalhar no Brás. Em relação às denúncias de cobrança de propina e de cassação e venda das permissões para outras pessoas, ele afirmou que haverá investigação. "Mas é preciso saber se não são calúnias para difamar a fiscalização."


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