São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 2005

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Contrato terá custo de R$ 5,1 milhões

DA REPORTAGEM LOCAL

O contrato emergencial dos palmtops foi firmado pela Secretaria dos Transportes com as empresas Vivo, Sisgraph e Siemens, por um período de seis meses e custo total de R$ 5,1 milhões.
A pasta diz ter consultado outras interessadas e que dispensou a concorrência "para que os serviços não sofram solução de continuidade" e "para que sejam testadas as novas tecnologias".
A gestão Serra diz que a quantia acertada é igual à do contrato anterior, recém-encerrado, que não contemplava todas as funções do palmtop -só permitia a comunicação dos agentes da CET via rádio. Alega ainda que haverá licitação nos próximos meses.
"O sistema antigo [de talões] não vai ser desabilitado. Vai haver um período de transição nesses seis meses", diz Bussinger. Segundo ele, as multas ficam pré-preenchidas nos palmtops. A transmissão de imagens, porém, não será generalizada para todas as infrações, ao menos inicialmente.
Já a contratação da Engebras, por dispensa de licitação, totaliza R$ 3,96 milhões durante seis meses. Uma diferença em relação às regras vigentes até então é que a remuneração será fixa, e não por "produtividade" -ou seja, não será proporcional à quantidade de multas dos radares fixos.
Esse valor, segundo Bussinger, é igual ao que vinha sendo pago pelo modelo anterior, mas com a vantagem de inserir a tecnologia OCR em 25 dos 40 aparelhos.
O secretário também diz que "a CET terá liberdade de alocar os radares nos pontos de maior insegurança". Questionado pela Folha se não tinha essa prerrogativa até hoje, ele respondeu: "É sempre uma coisa difícil de falar. Mas, por exemplo, aquele radar da saída da marginal [Tietê] para a Ayrton Senna, quando tem uma mudança de velocidade, é um ponto bastante discutível. Havia um estímulo para priorizar os pontos de maior tráfego. A ênfase agora estará na segurança", afirmou.
A contratação da Engebras antecipa uma pretensão do governo Serra de ampliar o número de radares e incluir a fiscalização eletrônica do rodízio. A concorrência, que deve ser concluída em 2006, prevê 101 aparelhos fixos e 153 lombadas eletrônicas -hoje há 40 e 100, respectivamente.


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