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Contrato terá custo de R$ 5,1 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL
O contrato emergencial dos
palmtops foi firmado pela Secretaria dos Transportes com as empresas Vivo, Sisgraph e Siemens,
por um período de seis meses e
custo total de R$ 5,1 milhões.
A pasta diz ter consultado outras interessadas e que dispensou
a concorrência "para que os serviços não sofram solução de continuidade" e "para que sejam testadas as novas tecnologias".
A gestão Serra diz que a quantia
acertada é igual à do contrato anterior, recém-encerrado, que não
contemplava todas as funções do
palmtop -só permitia a comunicação dos agentes da CET via rádio. Alega ainda que haverá licitação nos próximos meses.
"O sistema antigo [de talões]
não vai ser desabilitado. Vai haver
um período de transição nesses
seis meses", diz Bussinger. Segundo ele, as multas ficam pré-preenchidas nos palmtops. A transmissão de imagens, porém, não será
generalizada para todas as infrações, ao menos inicialmente.
Já a contratação da Engebras,
por dispensa de licitação, totaliza
R$ 3,96 milhões durante seis meses. Uma diferença em relação às
regras vigentes até então é que a
remuneração será fixa, e não por
"produtividade" -ou seja, não
será proporcional à quantidade
de multas dos radares fixos.
Esse valor, segundo Bussinger, é
igual ao que vinha sendo pago pelo modelo anterior, mas com a
vantagem de inserir a tecnologia
OCR em 25 dos 40 aparelhos.
O secretário também diz que "a
CET terá liberdade de alocar os
radares nos pontos de maior insegurança". Questionado pela Folha se não tinha essa prerrogativa
até hoje, ele respondeu: "É sempre uma coisa difícil de falar. Mas,
por exemplo, aquele radar da saída da marginal [Tietê] para a Ayrton Senna, quando tem uma mudança de velocidade, é um ponto
bastante discutível. Havia um estímulo para priorizar os pontos
de maior tráfego. A ênfase agora
estará na segurança", afirmou.
A contratação da Engebras antecipa uma pretensão do governo
Serra de ampliar o número de radares e incluir a fiscalização eletrônica do rodízio. A concorrência, que deve ser concluída em
2006, prevê 101 aparelhos fixos e
153 lombadas eletrônicas -hoje
há 40 e 100, respectivamente.
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