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Moradores da Vila Sônia criam abaixo-assinado e até site contra obra viária
TAI NALON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma via expressa e um megatúnel para ligar as avenidas
Corifeu de Azevedo Marques
e Eliseu de Almeida estão causando atrito entre prefeitura e
moradores da Vila Sônia, na
zona oeste de São Paulo.
Prevista no projeto da Operação Urbana Vila Sônia, a via
expressa passará sobre o que é
hoje a praça Elis Regina
-principal centro recreativo
da região-, ao lado de um asilo e por baixo do parque da
Previdência.
Contra o projeto, a associação de moradores da região
criou um site e recolhe, desde
o mês de junho, assinaturas
para evitar o início das obras.
Já são mais de 1.200, afirma a
entidade.
De acordo com o conselho
gestor do parque, que também é contra o projeto, parte
da mata será concretada e
uma nascente corre o risco de
ser destruída.
A ativação da estação do
metrô Vila Sônia, prevista para o ano que vem, seria suficiente para suprir a demanda
de transporte do bairro, segundo as entidades.
Obras viárias
A Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano
-que coordena o projeto-
disse ainda não haver previsão para o início das obras.
Elas constam, porém, de
uma proposta de obras viárias
apresentada nas eleições passadas pelo sindicato da indústria de construção pesada de
São Paulo aos candidatos a
prefeito. Nela, propunham
também a construção de um
túnel entre a Vila Andrade e a
marginal Pinheiros. Ambas as
obras chegariam a um custo
total de R$ 1,33 bilhão.
Segundo a secretaria, as
obras estão em análise e os
moradores serão consultados
depois dessa fase.
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