São Paulo, terça-feira, 21 de julho de 2009

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POMPILIO MERCADANTE NETO (1939-2009)

Dos aeroportos aos remédios populares

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

O engenheiro aeronáutico Pompilio Mercadante Neto já tinha um projeto engatilhado com os amigos: eles montariam uma fábrica de remédios em Alfenas (MG), lembra a mulher, Elisabeth.
Filho de médico, Pompilio conheceu profundamente a área de medicamentos entre 1997 e 2003, quando foi superintendente da Furp (Fundação para o Remédio Popular), laboratório oficial do Estado de SP, fundado em 1974, e o maior fabricante público de remédios no país.
Em 2000, afirmou à Folha que os produtos nas farmácias chegavam a ser 2.000% mais caros que os da Furp.
Antes de mexer com remédios, seu negócio, porém, eram os aeroportos.
Nascido em Jacareí (SP), mudou-se para São José dos Campos (SP), onde se formou pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), no começo dos anos 60.
Passou pela Panair do Brasil, Varig e Hidroservice, empresa que trabalhou na construção e em reformas do Galeão e de aeroportos na Ilha da Madeira e em Manaus.
Também foi diretor comercial da Vasp e sócio de uma firma de leasing de aviões.
Na USP de São Carlos, foi professor de engenharia de transportes. Ainda exerceu, por um tempo, cargo administrativo na CDHU, e, recentemente, voltou à sua área inicial: era assessor técnico da SPTrans.
Havia anos, lutava contra um câncer, que o matou na quinta-feira, aos 69. Deixa dois filhos. A missa de sétimo dia será amanhã, às 19h, na capela da PUC, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br


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