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Secretarias devem orientar os pacientes
DA REPORTAGEM LOCAL
Deficientes físicos e seus familiares devem procurar as secretarias da Saúde de
suas cidades e pedir o tratamento e os aparelhos prometidos pelo governo. As secretarias estaduais também devem orientar os pacientes.
Técnicos do governo e de ONGs concordam que a divulgação da campanha deve
provocar o aparecimento de centenas de deficientes que nunca se inscreveram nas
instituições de saúde.
"Esperamos que o programa continue no novo governo", diz Décio Goldfarb, presidente voluntário da AACD, que espera que haja aumento na procura de próteses. Embora não possa comprometer o orçamento do próximo governo, o Ministério da Saúde aposta na prorrogação da campanha.
A AACD, que produz 40 mil novos aparelhos por ano -26% deles para o SUS-,
suspendeu as férias dos funcionários e espera reduzir a
fila para seis meses.
O preço médio de uma prótese, incluindo o acompanhamento, é de R$ 700.
Na Grande São Paulo, além da AACD, estão credenciados para atendimento
a Santa Casa de São Paulo, a Divisão de Medicina e Reabilitação do Hospital das Clínicas e o Lar Escola São Francisco.
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